21 de jun. de 2010

Review: Castlevania: Aria Of Sorrow (GBA)

Opa! FireWolf por aqui
Ok, lembram-se daquele emulador de GBA para PSP que falei a algum tempo atrás? Estou usando ele muito ultimamente para jogar Castlevania: Aria Of Sorrow.
Eu nunca realmente tinha jogado algum Castlevania de forma séria, mas respeitava a série e conhecia seu estilo hardcore.
Agora entendo porque se deve respeitar essa série.



Castlevania: Aria Of Sorrow é um jogo para o lendário Game Boy Advanced e segue a história de Soma Cruz, que em um belo dia no japão decide assistir (como muitos) o raro eclipse solar total, o problema é que ele desmaia e quando acorda está na entrada de um grande castelo, junto com sua amiga Mina Hakuba  e um cara misterioso chamado Genya Arikado  que revela que soma tem o poder de absorver a alma das criaturas que infestam o castelo. Como vocês sabem que eu não gosto de soltar spoilers, paro de contar a história por aqui. Mas garanto que a história é mais complexa do que você imagina.
O gameplay segue a clássica ação side-scrolling que tanto amamos em castlevania junto com elementos de RPG, como equipamentos, nivel de experiencia, seleção de alma (!), etc.
O legal disso é que cada arma realmente deve ser usada de uma forma diferente, não se joga com a Whip Sword (rápida de longo alcance) do mesmo jeito que com o Battle Axe (badass, lento de curto alcance).

Como em qualquer Castlevania que se preze, não espere passar facilmente pelos chefes, big badass motherfuckers que não vão te deixar sem a vontade de jogar seu gba na parede com toda a força possível e gritar ao ar algumas palavras de baixo calão. Em certos momentos o jogo parece brincar com você (reversal russa?), com chefes que começam ridicularmente facéis que depois mostram seu verdadeiro poder. Mas depois que você matá-los, a sensação de recompensa é imensa, sério, faz achievements/trophies não valerem nada.

Já citei o sistema de seleção de almas, mas não expliquei exatamente como funciona. Com um pouco de sorte, quando você matar uma criatura existe a chance de sua alma ser absorvida, fazendo você ter uma nova habilidade, coisas como jogar ossos e facas até, pasme, granadas de mão (FUCK YEAH!). O sistema de seleção de almas deixa você selecionar a habilidade que você quer, lembrando que usar essas habilidades gasta MP… Eu odeio ter que dizer isso, mas, manere nas granadas manolo, você não quer ficar perdido no castelo do Drácula sem MP, acredite.
Outra coisa interessante é que conforme você joga aos poucos você libera algumas habilidades básicas, como pulo duplo (queria poder fazer isso na vida real ;[ ), rasteira, moonwalk (brinks, pulinho pra trás, recuada, como quiser chamar), etc.
Graficamente, gosto muito desse jogo, é do tipo que não ficaria tão legal com gráficos crysis-like, entende? É como Super Mario World, é pixels ou nada feito. Simplesmente se encaixa perfeitamente no jogo.
O legal de estar fazendo esse review em pleno 2010 é que você pode achar uma rom para esse jogo em qualquer lugar, google it!
(ou use um caminho mais fácil, lembre-se de que você não viu esse link aqui… *acena com a mão de forma lenta na altura do peito*)
Castlevania: Aria Of Sorrow é um jogo que você não deve deixar de jogar se quer diversão e desafio de qualidade, coisas raras de se encontrar ultimamente.

“Good knight or bad knight… GOOD NIGHT TO YOU”

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